A fase de cicatrização de feridas é um dos processos mais complexos do corpo humano e continua sendo um problema clínico desafiador. Por isso, é essencial que o médico entenda como funciona bem este processo para fazer o gerenciamento das feridas correto e eficiente. Mudanças no microambiente, como alterações nas forças mecânicas, níveis de oxigênio, matriz extracelular e a síntese do fator de crescimento impactam diretamente a ativação celular nas fases da cicatrização.
A pele desempenha funções fundamentais na proteção contra infecções, desequilíbrio de fluidos e desregulação térmica. Além disso, segundo artigo publicado na European Surgical Research, a pele permite flexibilidade para permitir a função articular em algumas áreas do corpo e fixação mais rígida.
Mas há situações e condições que levam ao comprometimento da cicatrização de feridas e a neovascularização representa um componente essencial na cicatrização de feridas devido ao seu impacto fundamental desde o início após a lesão da pele até o final da remodelação da ferida.
Quando as feridas são de espessura parcial, que envolvem a epiderme e parcialmente a derme, geralmente, cicatrizam por intenção primária com apêndices cutâneos intactos. Porém, as feridas de espessura total são caracterizadas pela destruição completa da epiderme e da derme, e de estruturas mais profundas.